Cresci com aquele estigma de que os homens procuram em suas parceiras uma parte de suas próprias mães (nem que seja a parte que lava suas cuecas e passa suas camisas). E por cansar de saber disso, resolvi jogar o rolo de macarrão pra cima (sem a intenção de acertar a cabeça de ninguém) e virar a mesa, o balde, a bandeja e o espanador.
Lembro-me como se fosse hoje quando, ao ler um gibi da Turma da Mônica, me deparei com uma historinha em quadrinhos que trazia – pela mente do genial Maurício de Sousa – uma explicação para as criancinhas (inocentes) da minha geração, o que significava COMPLEXO DE ÉDIPO.
Adepta aos alimentos pré-cozidos, por sorte do destino, sempre tive namorados bons de mesa. Aprendi a lavar louça (tarefa de quem não sabe cozinhar) e a fazer a sobremesa (típico de criança criada com papinhas in vitro). Tornei-me uma redatora compulsiva por comidas. Todas menos pepino e azeitona.
O querido Freud tinha uma explicação plausível para tal. Ele se baseou na conhecida tragédia de Sófocles, denominando de Complexo de Édipo, à preferência exacerbada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão pelo pai. Na mitologia grega, Édipo matou seu pai Laio e casou-se com a própria mãe, Jocasta. Quando descobre o parentesco, Édipo fura seus próprios olhos e Jocasta comete suicídio.
Para as mulheres que apresentam sintomas semelhantes, aplica-se o Complexo de Electra. Bonito nome.
E o Complexo de Édipo dos tempos modernos? Se você é um ser humano normal dos tempos atuais, têm excessivas chances de sofrer de algum tipo de Complexo. Analisemos o quadro de possíveis indícios do mundo moderno, intimamente ligados ao Complexo:
1º - Filho de pais separados (no século XXI é super moderno);
2º - Filho de pais casados que dormem em camas separadas (haja modernidade);
3º - Você nem conhece seu pai (hein?);
4º - Você tem mais de 25 anos e seus pais “estão se separando” (aquela história de gerúndio novamente);
5º - Seus avós são separados (uau! Põe atual nisso).
Se você não tem os indícios acima, conhece alguém que os têm.
Acredito que todos os motivos para se adquirir um Complexo desta natureza tenha origem na infância. Os sintomas são visíveis, mas que só percebemos na idade adulta (para os homens que chegam a esta fase). Carência, compulsão por pular a cerca, aceitar traições e falta de afetuosidade são alguns sintomas de quem sofre o Complexo.
É fato. Desejamos encontrar no parceiro o que a vida nos privou no passado ou o que nos deu em abundância, principalmente nos primeiros anos de vida. Faça uma auto-análise.
A verdade é que vivemos num Complexo. Sempre na expectativa de modificar atitudes e comportamentos das pessoas que amamos para se tornarem semelhantes aos nossos desejos. Na verdade, para serem exatamente do jeito que gostaríamos de ser.
O Complexo está diante do espelho. Está em nós. Fantasiar no outro uma pessoa que ele nunca será só nos mostra a vontade que possuímos de mudar nossas próprias atitudes. E de mudar logo de parceiro, antes de enlouquecer.
Você já tentou mudar as atitudes de alguém? Parabéns, você é normal.
E ao fim, descobre-se que o verdadeiro complexo está dentro de nós mesmos. E talvez nunca saia de lá.
Encarnando uma palestrante motivacional: MUDE JÁ!
Mireille Electra Almeida em campanha pela desistência em mudar o próximo porque nunca dará certo.
Redatora freelancer - Contato: mialmeidasc1@gmail.com
Translate
31 de julho de 2007
25 de julho de 2007
Quando o amanhã chegar você estará aliviado?
Somos seres complicados. Admito. Admita você também. Sonhamos com um corpo esbelto, uma cintura definida, tudo durinho. Mas bate aquele frio e lá vai mais uma desculpa para faltar a academia. Se é que você está matriculado em uma.
Admiramos quem têm inglês e espanhol fluentes e o básico de italiano. Mas não há tempo disponível para trocar a hora da novelinha pela hora do cursinho. Preferimos chegar em casa e deitar no sofá.
Sai mais um ganhador da Mega Sena e você pensa “metade desse prêmio já estaria bom”, mas falta tempo para jogar.
Vivemos nos desculpando (no gerúndio mesmo). Vivemos perdendo o tempo (e sempre no gerúndio). Quantas vezes já ouvimos e já falamos a famosa frase: -“Temos que combinar algo” ou -“Me liga”.
Sem pestanejar, posso afirmar que muitos encontros não se realizaram, muitas ligações não foram completadas.
Às vezes estamos a um passo, a um “alô”, a um abraço da pessoa que amamos. De um grande amigo que há anos não é visto, de um irmão que mora longe. De um pai. De uma mãe.
Falta tempo ou falta coragem? Depende. Há situações em que culpamos o tempo (porque para o dia durar 30 horas, só aquele Banco mesmo). É tão bom quando encontramos um grande amigo no calçadão, num restaurante. - “Que saudade! Há quanto tempo”. Estes encontros nos passam aquela sensação de missão cumprida e o nome deste amigo volta para o final da lista. (daquela listinha mental das pessoas que você PRECISA encontrar). Ufa, consciência leve novamente (por pouco tempo).
No final, os amigos perdoam a falta de tempo. Porque eles também pecam pelo mesmo motivo. Não se preocupe.
E a FALTA DE CORAGEM? Esta é inversamente proporcional ao conhecido TEMPO. Quanto mais tempo passa, mais o ser humano se afasta da ação. Do momento em que ele criará coragem para falar, questionar, pedir o perdão, perdoar, desabafar, abraçar. E o inconsciente pensa “- Um dia eu vou falar”. Mas a consciência não age. Por quê?
O ser humano tende a se refugiar numa zona de conforto. Quanto mais confortável, mais difícil escapar. E o ápice deste estado é quando outrem leva culpa pelos erros cometidos, pelas falhas, pelas faltas. “A culpa é dele. Eu fiz minha parte”.
Não enxergar nossos próprios erros nos afasta cada vez mais das felizes descobertas.
É bem mais fácil chegar em casa e descansar, do que malhar uma hora na academia. É cômodo burlar o regime defronte a um churrasco, difícil é resistir. E depois é tarefa fácil reclamar.
Assim que muitos casais deixam suas conversas para depois e se separam.
Pais e filhos dão adeus antes do perdão. Tarde demais.
Perdemos a última oportunidade para a despedida. Para o abraço.
Amanhã é muito tempo no mundo em que nos encontramos. Amanhã talvez esta pessoa não esteja mais no mesmo mundo que você. Dê um sinal, faça a sua parte. Viva o próximo segundo com um imenso alívio no peito. Para que o amanhã venha sereno.
Não sabemos quando e nem como nossos companheiros cumprirão a missão deles neste mundo e partirão. Uma pequena ação pode nos livrar de um fardo, uma dor, um arrependimento para todo e sempre.
Mas para quem ficou com certeza poderá se comunicar com quem partiu. Nossas preces e bons pensamentos chegam express no andar de cima. Confie.
A cada despedida, a cada reencontro, faça deste um grande momento. Para, que por ventura do destino seja o último momento, que seja então, inesquecível.
Todos nós temos um “eu te amo”, “eu te perdôo” ou “eu alguma coisa” para dizer a alguém. Se na hora H não sair nada, um abraço apertado valerá as mil palavras. Não vai doer. Prometo (não venha me cobrar depois). Dolorido ficará se não fizermos o que tem a ser feito.
Este post foi a forma que encontrei para externar meus sentimentos pela infeliz tragédia do Airbus da TAM vôo 3054 que comoveu o mundo, em que muitas pessoas não tiveram chance de dar aquele último adeus. Talvez amanhã.
Sem me preocupar com quem foi culpado, ou quem se pronunciou somente 3 dias depois com um discurso pronto, mas com profunda tristeza pelos que ficaram, expresso meus sentimentos em palavras.
Nossas mensagens para os que estão lá em cima extinguirão a distância entre o céu e a Terra. Tenhamos fé.
Mireille Almeida em campanha por um suspiro aliviado. Nem que seja o último.
Admiramos quem têm inglês e espanhol fluentes e o básico de italiano. Mas não há tempo disponível para trocar a hora da novelinha pela hora do cursinho. Preferimos chegar em casa e deitar no sofá.
Sai mais um ganhador da Mega Sena e você pensa “metade desse prêmio já estaria bom”, mas falta tempo para jogar.
Vivemos nos desculpando (no gerúndio mesmo). Vivemos perdendo o tempo (e sempre no gerúndio). Quantas vezes já ouvimos e já falamos a famosa frase: -“Temos que combinar algo” ou -“Me liga”.
Sem pestanejar, posso afirmar que muitos encontros não se realizaram, muitas ligações não foram completadas.
Às vezes estamos a um passo, a um “alô”, a um abraço da pessoa que amamos. De um grande amigo que há anos não é visto, de um irmão que mora longe. De um pai. De uma mãe.
Falta tempo ou falta coragem? Depende. Há situações em que culpamos o tempo (porque para o dia durar 30 horas, só aquele Banco mesmo). É tão bom quando encontramos um grande amigo no calçadão, num restaurante. - “Que saudade! Há quanto tempo”. Estes encontros nos passam aquela sensação de missão cumprida e o nome deste amigo volta para o final da lista. (daquela listinha mental das pessoas que você PRECISA encontrar). Ufa, consciência leve novamente (por pouco tempo).
No final, os amigos perdoam a falta de tempo. Porque eles também pecam pelo mesmo motivo. Não se preocupe.
E a FALTA DE CORAGEM? Esta é inversamente proporcional ao conhecido TEMPO. Quanto mais tempo passa, mais o ser humano se afasta da ação. Do momento em que ele criará coragem para falar, questionar, pedir o perdão, perdoar, desabafar, abraçar. E o inconsciente pensa “- Um dia eu vou falar”. Mas a consciência não age. Por quê?
O ser humano tende a se refugiar numa zona de conforto. Quanto mais confortável, mais difícil escapar. E o ápice deste estado é quando outrem leva culpa pelos erros cometidos, pelas falhas, pelas faltas. “A culpa é dele. Eu fiz minha parte”.
Não enxergar nossos próprios erros nos afasta cada vez mais das felizes descobertas.
É bem mais fácil chegar em casa e descansar, do que malhar uma hora na academia. É cômodo burlar o regime defronte a um churrasco, difícil é resistir. E depois é tarefa fácil reclamar.
Assim que muitos casais deixam suas conversas para depois e se separam.
Pais e filhos dão adeus antes do perdão. Tarde demais.
Perdemos a última oportunidade para a despedida. Para o abraço.
Amanhã é muito tempo no mundo em que nos encontramos. Amanhã talvez esta pessoa não esteja mais no mesmo mundo que você. Dê um sinal, faça a sua parte. Viva o próximo segundo com um imenso alívio no peito. Para que o amanhã venha sereno.
Não sabemos quando e nem como nossos companheiros cumprirão a missão deles neste mundo e partirão. Uma pequena ação pode nos livrar de um fardo, uma dor, um arrependimento para todo e sempre.
Mas para quem ficou com certeza poderá se comunicar com quem partiu. Nossas preces e bons pensamentos chegam express no andar de cima. Confie.
A cada despedida, a cada reencontro, faça deste um grande momento. Para, que por ventura do destino seja o último momento, que seja então, inesquecível.
Todos nós temos um “eu te amo”, “eu te perdôo” ou “eu alguma coisa” para dizer a alguém. Se na hora H não sair nada, um abraço apertado valerá as mil palavras. Não vai doer. Prometo (não venha me cobrar depois). Dolorido ficará se não fizermos o que tem a ser feito.
Este post foi a forma que encontrei para externar meus sentimentos pela infeliz tragédia do Airbus da TAM vôo 3054 que comoveu o mundo, em que muitas pessoas não tiveram chance de dar aquele último adeus. Talvez amanhã.
Sem me preocupar com quem foi culpado, ou quem se pronunciou somente 3 dias depois com um discurso pronto, mas com profunda tristeza pelos que ficaram, expresso meus sentimentos em palavras.
Nossas mensagens para os que estão lá em cima extinguirão a distância entre o céu e a Terra. Tenhamos fé.
Mireille Almeida em campanha por um suspiro aliviado. Nem que seja o último.
20 de julho de 2007
Sonhando BEM acordada...
Todos nós temos um sonho. Por mais intrínseco que esteja, por mais irrealizável que seja, em algum momento ele já rondou e martelou nossas mentes implorando para ser realizado.
Quantos destes sonhos ficaram só no papel? Por que não conseguimos realizar?
Sempre quis ser atriz. Sempre sonhei em ver meu nome estampado no “letreiro” da novela das 9. Este sonho está dormindo, mas volta e meia ele acorda. E eu começo a atuar. Sou daquelas que chora e corre para se olhar no espelho e ver como ficou (não acredito que contei isso). Faço drama, exagero, decoro o texto.
É, quem não viveu o sonho em sua materialidade, vive dos seus resquícios.
Mas todos nós temos outros grandes sonhos. Lembro-me muito bem do dia em que decidi ser publicitária. Tinha 13 anos, e percebi que propaganda era a alma do negócio. Era a minha alma.
E é nela que eu atuo, represento, faço a cena que eu quiser (e que o cliente permitir) e me apaixono a cada Job.
Certa vez, um cliente disse estar sentindo a “Síndrome do Fantástico”. Percebeu que todo domingo à noite, ao ouvir a vinheta do programa, ele entrava em pânico por saber que na segunda-feira começaria a tortura outra vez. E resolveu pedir demissão para procurar a felicidade novamente.
E a sua felicidade? Por onde anda? Não é sempre possível realizar aquele grande sonho. Não pretendo aqui encarnar uma palestrante motivacional e dizer: largue tudo e corra atrás do seu sonho.
Como bons brasileiros que somos, sempre damos aquele jeitinho. Adaptar o sonho é uma virtude. Se você não pode viver da música, cante no banheiro, no barzinho, na festa. Se você não pode viver da pintura, pinte a parede do seu quarto, pinte o 7.
Eu não vou entrar em cartaz na semana que vem. Não estou interpretando o papel da vilã no horário nobre. Mas eu faço o meu papel. E tento fazer da maneira mais divertida o possível. E é assim que todos nós deveríamos fazer.
Mas em primeiríssimo lugar no ranking: FAZER O QUE REALMENTE LHE DÁ PRAZER (nem que seja o mínimo). Se não, não há rotina que ajude.
Não há nada mais motivador do que ir para o trabalho com um sorrisinho no rosto, nem que seja aquele meio de canto.
E quando você finalmente realiza o tão esperado sonho e, de repente, nota uma sensação estranha, uma mistura de medo com alegria, como se pensasse: mas já? Assim? E agora? Bom, este assunto merece um outro post.
Mireille Almeida em campanha para adaptar sonhos e ser feliz.
Quantos destes sonhos ficaram só no papel? Por que não conseguimos realizar?
Sempre quis ser atriz. Sempre sonhei em ver meu nome estampado no “letreiro” da novela das 9. Este sonho está dormindo, mas volta e meia ele acorda. E eu começo a atuar. Sou daquelas que chora e corre para se olhar no espelho e ver como ficou (não acredito que contei isso). Faço drama, exagero, decoro o texto.
É, quem não viveu o sonho em sua materialidade, vive dos seus resquícios.
Mas todos nós temos outros grandes sonhos. Lembro-me muito bem do dia em que decidi ser publicitária. Tinha 13 anos, e percebi que propaganda era a alma do negócio. Era a minha alma.
E é nela que eu atuo, represento, faço a cena que eu quiser (e que o cliente permitir) e me apaixono a cada Job.
Certa vez, um cliente disse estar sentindo a “Síndrome do Fantástico”. Percebeu que todo domingo à noite, ao ouvir a vinheta do programa, ele entrava em pânico por saber que na segunda-feira começaria a tortura outra vez. E resolveu pedir demissão para procurar a felicidade novamente.
E a sua felicidade? Por onde anda? Não é sempre possível realizar aquele grande sonho. Não pretendo aqui encarnar uma palestrante motivacional e dizer: largue tudo e corra atrás do seu sonho.
Como bons brasileiros que somos, sempre damos aquele jeitinho. Adaptar o sonho é uma virtude. Se você não pode viver da música, cante no banheiro, no barzinho, na festa. Se você não pode viver da pintura, pinte a parede do seu quarto, pinte o 7.
Eu não vou entrar em cartaz na semana que vem. Não estou interpretando o papel da vilã no horário nobre. Mas eu faço o meu papel. E tento fazer da maneira mais divertida o possível. E é assim que todos nós deveríamos fazer.
Mas em primeiríssimo lugar no ranking: FAZER O QUE REALMENTE LHE DÁ PRAZER (nem que seja o mínimo). Se não, não há rotina que ajude.
Não há nada mais motivador do que ir para o trabalho com um sorrisinho no rosto, nem que seja aquele meio de canto.
E quando você finalmente realiza o tão esperado sonho e, de repente, nota uma sensação estranha, uma mistura de medo com alegria, como se pensasse: mas já? Assim? E agora? Bom, este assunto merece um outro post.
Mireille Almeida em campanha para adaptar sonhos e ser feliz.
19 de julho de 2007
Cozinhando com a redatora...
Olá, pessoal, eis que hoje revelarei O SEGREDO:
Final da semana, irei agraciá-los com minhas magníficas aptidões culinárias. Não serei tão insensível ao ensiná-los a fazer um CARRETEIRO e esquecer nada menos do que a CARNE, como minha grande amiga-irmã Rô fez (ela vai me matar), mas aqui você irá encontrar receitas de como NÃO fazer.
Ps.: amiga, por via das dúvidas, melhor seu NOIVO não ler este post.
Brincadeiras à parte, este é um dom que eu tenho preguiça em possuir. A arte da maestria culinária, definitivamente, não nasceu comigo. É só ler o post “Arroz com cebolinha?” e verás que carrego este fardo desde pequena.
Mas ainda assim, a parte da sobremesa pode deixar comigo, meus docinhos são divinos. Verdade. Por favor, quem já provou, me dê um crédito.
A última vez em que preparei um super grande lanche na cozinha, há algumas semanas, tive que rezar a fim de espantar o mau olhado que estava a me cercar.
Dias antes, havia assistido o DVD intitulado “O Segredo”, febre momentânea, a pedidos insistentes de um queridinho amigo meu. Já assistiram? É bem mais do que uma palestra motivacional. O segredo gira em torno da Lei da Atração. Tudo o que você pensa, seja positivo ou negativo, vem para você. Mas claro, deve-se fazê-lo da forma correta.
Fiz uma super torrada, (anote: pão, margarina por dentro e por fora, presunto e queijo por dentro), coloquei na torradeira de fogão, fui para a sala me entreter com a novelinha, toca o telefone e...fumaça, fogo, labareda, fumaça!!
Com toda calma, apaguei a fumaça, repeti todo o processo de preparo do sanduba, e, antes mesmo de colocar na torradeira, caiu tudo no chão. Como diz a Lei mais certa do universo, a de Murphy, caiu com o lado da margarina para baixo, obviamente.
O SEGREDO: antes da 3ª tentativa, emiti bons fluídos e boas energias para preparar novamente, de novo, outra vez, a torradita.
Me lembrei então da Lei da Atração. Incrível, funcionou. Eu mentalizei um lanche perfeito e pensei: “Anjinhos peraltas eu vou comer uma torrada maravilhosa que irei preparar agora e dará tudo certo” e os maus agouros foram para longe.
Este deslize culinário é apenas para ilustrar como um pensamento positivo pode mudar as circunstâncias ao nosso redor. Por um momento eu pensei em me irritar, em ficar enfurecida com os maus fluidos que me rondavam. Foi só eu ter um PENSAMENTO POSITIVO para tudo de ruim ir pra bem longe.
Devemos abolir a palavra NÃO do nosso dicionário. O negativismo atrai situações negativas.
Dizer: “Eu não quero ficar doente” ou “Eu não quero perder aquela pessoa”, mesmo sem querer, acabamos atraindo para nós mesmos exatamente o contrário do que se deseja.
Sempre que quiser algo, imagine-se já com este algo. Se for um apartamento, um novo amor, um corpo saudável, um carro, um sanduíche...IMAGINE-SE com o seu desejo. E todos os dias, sempre que lembrar, deseje para você.
Desejarei para a próxima aventura culinária, atrair uma mesa de sushi de 20 metros e, se eu agüentar, muito chocolate de sobremesa.
O que você quer muito que aconteça (de bom) brevemente? A partir de agora, todas as suas ações devem ser focadas para este (s) objetivo (s). GO AHEAD.
Mireille Almeida em campanha por desejos concretizados.
**Este post foi patrocinado pelas Indústrias de Alimentos Congelados Ltda.**
Final da semana, irei agraciá-los com minhas magníficas aptidões culinárias. Não serei tão insensível ao ensiná-los a fazer um CARRETEIRO e esquecer nada menos do que a CARNE, como minha grande amiga-irmã Rô fez (ela vai me matar), mas aqui você irá encontrar receitas de como NÃO fazer.
Ps.: amiga, por via das dúvidas, melhor seu NOIVO não ler este post.
Brincadeiras à parte, este é um dom que eu tenho preguiça em possuir. A arte da maestria culinária, definitivamente, não nasceu comigo. É só ler o post “Arroz com cebolinha?” e verás que carrego este fardo desde pequena.
Mas ainda assim, a parte da sobremesa pode deixar comigo, meus docinhos são divinos. Verdade. Por favor, quem já provou, me dê um crédito.
A última vez em que preparei um super grande lanche na cozinha, há algumas semanas, tive que rezar a fim de espantar o mau olhado que estava a me cercar.
Dias antes, havia assistido o DVD intitulado “O Segredo”, febre momentânea, a pedidos insistentes de um queridinho amigo meu. Já assistiram? É bem mais do que uma palestra motivacional. O segredo gira em torno da Lei da Atração. Tudo o que você pensa, seja positivo ou negativo, vem para você. Mas claro, deve-se fazê-lo da forma correta.
Fiz uma super torrada, (anote: pão, margarina por dentro e por fora, presunto e queijo por dentro), coloquei na torradeira de fogão, fui para a sala me entreter com a novelinha, toca o telefone e...fumaça, fogo, labareda, fumaça!!
Com toda calma, apaguei a fumaça, repeti todo o processo de preparo do sanduba, e, antes mesmo de colocar na torradeira, caiu tudo no chão. Como diz a Lei mais certa do universo, a de Murphy, caiu com o lado da margarina para baixo, obviamente.
O SEGREDO: antes da 3ª tentativa, emiti bons fluídos e boas energias para preparar novamente, de novo, outra vez, a torradita.
Me lembrei então da Lei da Atração. Incrível, funcionou. Eu mentalizei um lanche perfeito e pensei: “Anjinhos peraltas eu vou comer uma torrada maravilhosa que irei preparar agora e dará tudo certo” e os maus agouros foram para longe.
Este deslize culinário é apenas para ilustrar como um pensamento positivo pode mudar as circunstâncias ao nosso redor. Por um momento eu pensei em me irritar, em ficar enfurecida com os maus fluidos que me rondavam. Foi só eu ter um PENSAMENTO POSITIVO para tudo de ruim ir pra bem longe.
Devemos abolir a palavra NÃO do nosso dicionário. O negativismo atrai situações negativas.
Dizer: “Eu não quero ficar doente” ou “Eu não quero perder aquela pessoa”, mesmo sem querer, acabamos atraindo para nós mesmos exatamente o contrário do que se deseja.
Sempre que quiser algo, imagine-se já com este algo. Se for um apartamento, um novo amor, um corpo saudável, um carro, um sanduíche...IMAGINE-SE com o seu desejo. E todos os dias, sempre que lembrar, deseje para você.
Desejarei para a próxima aventura culinária, atrair uma mesa de sushi de 20 metros e, se eu agüentar, muito chocolate de sobremesa.
O que você quer muito que aconteça (de bom) brevemente? A partir de agora, todas as suas ações devem ser focadas para este (s) objetivo (s). GO AHEAD.
Mireille Almeida em campanha por desejos concretizados.
**Este post foi patrocinado pelas Indústrias de Alimentos Congelados Ltda.**
13 de julho de 2007
A Hora certa...ela chegou!

Passei do ponto. Literalmente. Ontem, a caminho de casa, como uma legítima redatora canceriana, fiquei divagando em meus pensamentos, tentando acalmar a briga entre o Sr. Id e Sr. Ego, e...o ônibus passou do ponto onde eu tinha que descer. Sem sombrinha, fomos andando na chuva: eu, o Id e o Ego.
Percebi que, há alguns meses, eu passei do ponto.
Do ponto de esperar ansiosa o dia em que meu coração vai bater mais forte por você, esse desconhecido.
Ou será que já te conheço tanto que não enxergo que estás tão próximo?
Passei do ponto de pagar para ver quem irá passear nos meus pensamentos nos minutos de ócio.
Passei do ponto de esperar a noite chegar, deitar no travesseiro com um sorriso no rosto, e pensar em você, meu desconhecido.
Passei do ponto de ouvir o telefone tocar e correr pra atender esperando ouvir seu convite pra sair.
Passei do ponto de fruta verde. Amadureci.
Percebi que não preciso entrar em colapso por que faz uma, duas, tantas semanas que não ouço meu coração tocar.
Pela primeira vez na vida, estou numa fase em que ME BASTO.
Num primeiro momento, me assustei com a displicência do Id e com a falta de entusiasmo do Ego com assuntos do coração.
Pensei: será que nunca mais ouvirei meu coração tocar? Desaprendi a arte da paquera? Não sei mais as artimanhas dos ‘joguinhos’ amorosos?
Até que descobri: eu não passei do ponto. Eu não esqueci de puxar a cordinha (pra quem nunca andou de ônibus, a gente puxa uma cordinha quando quer descer).
EU CRESCI.
Nesta nova fase não serei mais a escolhida. Vou me dar ao luxo de escolher porque tenho certeza de que o meu coração vai saber a hora certa de voltar a bater como ele batia a cada semana por um amor diferente. E como era emocionante.
Nesta nova fase, quero sim taquicardia, quero aquelas emoções de correr para te encontrar, quero encher você de surpresas, e sei que vai adorar. (rimou)
Mas agora de um jeito diferente, de mansinho você vai chegar, e ao abrir a porta, eu sei que ele vai voltar a tocar.
Mireille Almeida em campanha pela chegada da HORA CERTA. Sem pressa.
Percebi que, há alguns meses, eu passei do ponto.
Do ponto de esperar ansiosa o dia em que meu coração vai bater mais forte por você, esse desconhecido.
Ou será que já te conheço tanto que não enxergo que estás tão próximo?
Passei do ponto de pagar para ver quem irá passear nos meus pensamentos nos minutos de ócio.
Passei do ponto de esperar a noite chegar, deitar no travesseiro com um sorriso no rosto, e pensar em você, meu desconhecido.
Passei do ponto de ouvir o telefone tocar e correr pra atender esperando ouvir seu convite pra sair.
Passei do ponto de fruta verde. Amadureci.
Percebi que não preciso entrar em colapso por que faz uma, duas, tantas semanas que não ouço meu coração tocar.
Pela primeira vez na vida, estou numa fase em que ME BASTO.
Num primeiro momento, me assustei com a displicência do Id e com a falta de entusiasmo do Ego com assuntos do coração.
Pensei: será que nunca mais ouvirei meu coração tocar? Desaprendi a arte da paquera? Não sei mais as artimanhas dos ‘joguinhos’ amorosos?
Até que descobri: eu não passei do ponto. Eu não esqueci de puxar a cordinha (pra quem nunca andou de ônibus, a gente puxa uma cordinha quando quer descer).
EU CRESCI.
Nesta nova fase não serei mais a escolhida. Vou me dar ao luxo de escolher porque tenho certeza de que o meu coração vai saber a hora certa de voltar a bater como ele batia a cada semana por um amor diferente. E como era emocionante.
Nesta nova fase, quero sim taquicardia, quero aquelas emoções de correr para te encontrar, quero encher você de surpresas, e sei que vai adorar. (rimou)
Mas agora de um jeito diferente, de mansinho você vai chegar, e ao abrir a porta, eu sei que ele vai voltar a tocar.
Mireille Almeida em campanha pela chegada da HORA CERTA. Sem pressa.
10 de julho de 2007
Aquele segundo...
Você já pensou que um segundo, um momento, uma atitude ao “acaso” pode ter mudado toda sua vida?
Começando quando você era um espermatozóide: se você tivesse ficado lá, de papo com outros deles ou parado para beber algo, você já era. Você nem seria você.
Ta, chega de bobagem. Estou aqui para falar um pouco do que sei sobre a Teoria do Caos.
Certa vez, fui convidada a assistir uma palestra sobre esta Teoria. Levantei cedo, desacreditada, esperando um programão de índio.
Para minha surpresa, tirando a parte da física, matemática e sistemas complexos do universo, me surpreendi.
Sabe aquele segundo logo pela manhã que você ficou se olhando no espelho? Que você levantou no susto por que se atrasou? Ou quando você corre para atravessar a rua antes que o carro te pegue?
O pneu furou? E o ônibus que você ficou p... por perder? (tá, eu sei que você não anda de ônibus)
Segundos, momentos que talvez tenham mudado TODA sua vida. Ou parte dela para não exagerar tanto.
Isso me lembra quando eu era adolescente e, por um segundo, talvez não estivesse escrevendo este blog aqui da Terra. Eu estava com um cisco no olho, passeando no centro e briguei com a minha mãe por um motivo qualquer (pra variar). Fui pra casa a pé, sozinha, com muita raiva e “caolha” tentando tirar aquele bendito cisco do olho.
Sem enxergar direito, estava andando na calçada, quando um carro em alta velocidade invade a calçada e entra no hall de um edifício, pelo qual eu havia passado um segundo atrás.
Assim que ele bateu, comecei a chorar tão alto, mas tão forte que as pessoas olhavam mais pra mim do que para o coitado. Fiquei tão desesperada em pensar que um segundo salvou a minha vida, que não consegui ajudar o rapaz, que bateu com a cabeça na buzina, que não parava de ‘buzinar’.
Enfim, desejei tanto que o cisco saísse que de tanto choro, saiu.
Foi algum segundo, muita proteção e um anjo poderoso que me fez ganhar este tempinho ‘insignificante’ que custou talvez, minha vida.
Mas o que eu quero registrar aqui é que, quando você ficar completamente possesso com o atraso do seu despertador, a chuva torrencial lá fora que atrasou sua vida, aquela fila do banco interminável, a outra fila para pagar a conta da loja, o tropeção que você levou no paralelepípedo, talvez fizeram parte daquele segundo que pode mudar sua vida.
Conhecer seu grande amor, virar a esquina e encontrar aquela pessoa que você adora, rever um grande amigo, um trabalho novo, podem estar a um segundo de você. Só não fique paranóico andando por aí, né?!
Estou muito profunda hoje. Você deve estar pensando que sou uma redatora louca. Mas pense nisso (não que eu sou louca, pense na Teoria).
E mais, tenha fé no seu anjo e agradeça por se atrasar só porque estava lendo este blog. OBRIGADA por cada segundo da sua audiência.
Sugestão de Filme para entender a Teoria do Caos: Corra, Lola, Corra.
Mireille Almeida em campanha por aquele segundo em que vou acertar as seis dezenas da Mega Sena.
Começando quando você era um espermatozóide: se você tivesse ficado lá, de papo com outros deles ou parado para beber algo, você já era. Você nem seria você.
Ta, chega de bobagem. Estou aqui para falar um pouco do que sei sobre a Teoria do Caos.
Certa vez, fui convidada a assistir uma palestra sobre esta Teoria. Levantei cedo, desacreditada, esperando um programão de índio.
Para minha surpresa, tirando a parte da física, matemática e sistemas complexos do universo, me surpreendi.
Sabe aquele segundo logo pela manhã que você ficou se olhando no espelho? Que você levantou no susto por que se atrasou? Ou quando você corre para atravessar a rua antes que o carro te pegue?
O pneu furou? E o ônibus que você ficou p... por perder? (tá, eu sei que você não anda de ônibus)
Segundos, momentos que talvez tenham mudado TODA sua vida. Ou parte dela para não exagerar tanto.
Isso me lembra quando eu era adolescente e, por um segundo, talvez não estivesse escrevendo este blog aqui da Terra. Eu estava com um cisco no olho, passeando no centro e briguei com a minha mãe por um motivo qualquer (pra variar). Fui pra casa a pé, sozinha, com muita raiva e “caolha” tentando tirar aquele bendito cisco do olho.
Sem enxergar direito, estava andando na calçada, quando um carro em alta velocidade invade a calçada e entra no hall de um edifício, pelo qual eu havia passado um segundo atrás.
Assim que ele bateu, comecei a chorar tão alto, mas tão forte que as pessoas olhavam mais pra mim do que para o coitado. Fiquei tão desesperada em pensar que um segundo salvou a minha vida, que não consegui ajudar o rapaz, que bateu com a cabeça na buzina, que não parava de ‘buzinar’.
Enfim, desejei tanto que o cisco saísse que de tanto choro, saiu.
Foi algum segundo, muita proteção e um anjo poderoso que me fez ganhar este tempinho ‘insignificante’ que custou talvez, minha vida.
Mas o que eu quero registrar aqui é que, quando você ficar completamente possesso com o atraso do seu despertador, a chuva torrencial lá fora que atrasou sua vida, aquela fila do banco interminável, a outra fila para pagar a conta da loja, o tropeção que você levou no paralelepípedo, talvez fizeram parte daquele segundo que pode mudar sua vida.
Conhecer seu grande amor, virar a esquina e encontrar aquela pessoa que você adora, rever um grande amigo, um trabalho novo, podem estar a um segundo de você. Só não fique paranóico andando por aí, né?!
Estou muito profunda hoje. Você deve estar pensando que sou uma redatora louca. Mas pense nisso (não que eu sou louca, pense na Teoria).
E mais, tenha fé no seu anjo e agradeça por se atrasar só porque estava lendo este blog. OBRIGADA por cada segundo da sua audiência.
Sugestão de Filme para entender a Teoria do Caos: Corra, Lola, Corra.
Mireille Almeida em campanha por aquele segundo em que vou acertar as seis dezenas da Mega Sena.
9 de julho de 2007
Decidir dói...
Alguma vez você já sentiu seu anjinho bom e o anjinho mau brigando dentro de você?
Hoje estava conversando com um amigo, que traduziu o que está sentindo, exatamente como um duelo no interior da mente dele.
E percebi que muitas vezes na vida, sentimos a mesma coisa. Situações em que temos que deixar algo, ou por que não está nos fazendo o bem que deveria, ou por que está realmente nos fazendo um mal danado, ou simplesmente por que devemos seguir a trajetória da vida.
Como é difícil se desfazer do passado. Porque ele é conhecido nosso, está sempre ali, você já sabe como é e como será. Sem sustos, sem emoções, sem descobertas.
O sofrimento é parte integrante da vida. Sem ele, não conseguimos passar de fase, muito menos, vencer cada etapa. Mudar dói, mas tem muitas compensações se você está mudando para o lugar certo. Como saber se é o certo? Bem lá no fundo você sabe. E o tempo mostrará.
Por isso que os anjinhos brigam sempre. Por que devemos fazer escolhas para subir mais um degrau na vida.
Escolhas que deixam um pedaço de nós, que dói por dentro, que nos fazem chorar, lembrar. Mas não para sempre.
Renunciar de uma paixão por que ela está acabando conosco.
Sair de um trabalho estável para arriscar um novo projeto.
Dar adeus à mordomia da casa dos pais para ganhar a liberdade e nunca mais voltar. (só para ganhar uma sopinha num domingo chuvoso).
Escolhas podem causar arrependimento, claro que podem. Isso não é voltar para trás. Isto é verificar que, no meio do caminho, você quer voltar e levar consigo o que restou de bom e que havia ficado do outro lado.
Se arrependeu? Vai lá e tenta buscar.
Se não for possível, e se realmente o cara lá de cima está de acordo com você, espera e aguarda.
Tem uma frase que minha avó gostava muito. Esta frase é um lema muito forte em minha vida. Sempre que segui, me dei muito bem. E não precisei buscar nada:
"Deixe as pessoas que ama livres, se um dia voltarem é porque você as conquistou, se não voltarem é porque nunca as teve".
Mas se o coração diz uma coisa e a cabeça está quase concordando, não hesite: VAI LÁ E BUSCA.
Agora, se o coração e a cabeça brigam há muito tempo pelo mesmo motivo, pelo mesmo pensamento, aí passe para o outro lado e não olhe para trás. Por que o mundo que vem por aí, vai te trazer uma grande e boa surpresa. Siga em frente.
É desta forma que você poderá descobrir se fez a escolha certa, ou se deve voltar e buscar.
Não tente OUTRA vez. Não tente MAIS UMA vez, nem pela ÚLTIMA vez.
Se for buscar o passado, COMECE NOVAMENTE.
Mireille Almeida em campanha por novas histórias ou por histórias antigas reinventadas.
Hoje estava conversando com um amigo, que traduziu o que está sentindo, exatamente como um duelo no interior da mente dele.
E percebi que muitas vezes na vida, sentimos a mesma coisa. Situações em que temos que deixar algo, ou por que não está nos fazendo o bem que deveria, ou por que está realmente nos fazendo um mal danado, ou simplesmente por que devemos seguir a trajetória da vida.
Como é difícil se desfazer do passado. Porque ele é conhecido nosso, está sempre ali, você já sabe como é e como será. Sem sustos, sem emoções, sem descobertas.
O sofrimento é parte integrante da vida. Sem ele, não conseguimos passar de fase, muito menos, vencer cada etapa. Mudar dói, mas tem muitas compensações se você está mudando para o lugar certo. Como saber se é o certo? Bem lá no fundo você sabe. E o tempo mostrará.
Por isso que os anjinhos brigam sempre. Por que devemos fazer escolhas para subir mais um degrau na vida.
Escolhas que deixam um pedaço de nós, que dói por dentro, que nos fazem chorar, lembrar. Mas não para sempre.
Renunciar de uma paixão por que ela está acabando conosco.
Sair de um trabalho estável para arriscar um novo projeto.
Dar adeus à mordomia da casa dos pais para ganhar a liberdade e nunca mais voltar. (só para ganhar uma sopinha num domingo chuvoso).
Escolhas podem causar arrependimento, claro que podem. Isso não é voltar para trás. Isto é verificar que, no meio do caminho, você quer voltar e levar consigo o que restou de bom e que havia ficado do outro lado.
Se arrependeu? Vai lá e tenta buscar.
Se não for possível, e se realmente o cara lá de cima está de acordo com você, espera e aguarda.
Tem uma frase que minha avó gostava muito. Esta frase é um lema muito forte em minha vida. Sempre que segui, me dei muito bem. E não precisei buscar nada:
"Deixe as pessoas que ama livres, se um dia voltarem é porque você as conquistou, se não voltarem é porque nunca as teve".
Mas se o coração diz uma coisa e a cabeça está quase concordando, não hesite: VAI LÁ E BUSCA.
Agora, se o coração e a cabeça brigam há muito tempo pelo mesmo motivo, pelo mesmo pensamento, aí passe para o outro lado e não olhe para trás. Por que o mundo que vem por aí, vai te trazer uma grande e boa surpresa. Siga em frente.
É desta forma que você poderá descobrir se fez a escolha certa, ou se deve voltar e buscar.
Não tente OUTRA vez. Não tente MAIS UMA vez, nem pela ÚLTIMA vez.
Se for buscar o passado, COMECE NOVAMENTE.
Mireille Almeida em campanha por novas histórias ou por histórias antigas reinventadas.
Assinar:
Comentários (Atom)