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8 de abril de 2009

Cuidado com o coelho da Páscoa




Só acontece comigo. Foi no ano passado, beirando a Páscoa, e teve relação direta com um coelho. Viciada em chocolate, também me agrada muito o símbolo ingênuo dessa data: o mamífero coelho.
Isso, mamífero, ele não põe ovos.


Estava eu na casa de uma grande amiga, numa reunião de trabalho. O cachorro dela volta e meia vinha brincar. Um poodle branco que tinha um companheiro, um coelho de olhos vermelhos e de pelo pretinho.
Até então, só pelo (sem acento) de gato era fatal para minha saúde. Até então.

Após cinco minutos com o coelho no colo, fazendo uma naninha gostosa nele, solto o bichinho e começo a sentir uma alergia apavorante no meu pescoço, tórax, nariz, garganta e olhos. Rapidamente, minha cor muda de branco translúcido para vermelho rubro. Meus olhos castanhos de mel (mel é charme) ficaram da cor dos olhos do coelho. Minha respiração ficou cada vez mais impossível e o coelho cada vez mais longe de mim (depois do meu arremesso). Com uma dificuldade enorme pra respirar e sem enxergar, só rezava.

Preocupados comigo, um dos presentes me levou às pressas ao hospital. Meia hora tentando encontrar um posto aberto cheguei lá quase sem respiração e de olhos cerrados.

Vou pular (igual ao coelho) a parte chata da espera de 50 minutos pelo atendimento. O médico me examina e diz: você vai tomar uma injeção.

Entro na sala da enfermaria e pergunto para a enfermeira:
- Pode ser no braço direito? É que sou canhota.

Ela respondeu com um sorriso certeiro:
- Pode ser na nádega direita, se preferir.


Ok, dando pulinhos nessa parte da injeção, lembro-me de sair da clínica igualzinha a um mamífero que a minha amiga fez um ensopado após a Páscoa: de olhos vermelhos, de pele branquinha e, depois daquela agulha calibre 12, dando muitos pulinhos.

Para prevenir aqueles que têm alergia a pelo de coelho: demorei três dias para desinchar totalmente e parar de pular, digo, mancar.

Viu como só acontece comigo? Ou você já pegou um coelho no colo e teve que levar uma injeção que não era no braço?

Páscoa para mim, nádegas a declarar.

11 comentários:

  1. Ai ai ai... Me lembro bem deste episódio terrível e deste BEM MALdito coelho. Toda a história é verdadeira, menos a parte do ensopado. Embora ele jaz no jardim de inverno lá de casa...rsrs Prá falar bem a verdade não sei como ele morreu, começou a ficar com a respiração ofegante e quando percebemos não houve mais tempo de procurar um médico, digo, veterinário e nem dar uma injeção na BUNDA prá que ele sobrevivesse. Tenho a impressão que ele morreu de VUDÚ... O culpado??? Nádegas a declarar...rsrsrs

    Beijão amiga, te amo muito, FELIZ PÁSCOA!!!!

    Adorei um texto sobre o meu coelho Panquecas aqui.

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  2. Vim aqui por recomedação de uma amiga.
    Que bom te encontrar.
    Delicia tua escrita, envolvente, pega pela mão.
    Ganhou uma leitora.

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  3. Huahuaha, comédia!!!

    Adorei o texto, sobretudo o desfeicho! rs

    parabens!!!

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  4. Muito bom o texto. Que bom que gostou do meu blog, não posto todos os dias, mas sempre que sobra tempo escrevo nele. Próximo post te adicionarei nos favoritos para porder acompanhar melhor o blog.

    Agradeço o comentário.

    Juliano Furlanetto

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  5. muito bom o Blog...Adoro crônicas e as sua ssão demais!Parabens!

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  6. Viu já te falei pra ficar longe de coelhos, cachorros e gatos de pelos, este último só de cabelos, ok? conselho de mãe....

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  7. hmmm,
    esse texto tá estranho!

    hehe

    masssa! demorô

    abrasss

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  11. Saudades de ti ... Nome fictício necessário...hehehehe Só passei para reler teus contos e essa é minha, ou melhor do meu coelhinho panquecas... Beijoooo

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