
Só acontece comigo. Foi no ano passado, beirando a Páscoa, e teve relação direta com um coelho. Viciada em chocolate, também me agrada muito o símbolo ingênuo dessa data: o mamífero coelho.
Isso, mamífero, ele não põe ovos.
Isso, mamífero, ele não põe ovos.
Estava eu na casa de uma grande amiga, numa reunião de trabalho. O cachorro dela volta e meia vinha brincar. Um poodle branco que tinha um companheiro, um coelho de olhos vermelhos e de pelo pretinho.
Até então, só pelo (sem acento) de gato era fatal para minha saúde. Até então.
Até então, só pelo (sem acento) de gato era fatal para minha saúde. Até então.
Após cinco minutos com o coelho no colo, fazendo uma naninha gostosa nele, solto o bichinho e começo a sentir uma alergia apavorante no meu pescoço, tórax, nariz, garganta e olhos. Rapidamente, minha cor muda de branco translúcido para vermelho rubro. Meus olhos castanhos de mel (mel é charme) ficaram da cor dos olhos do coelho. Minha respiração ficou cada vez mais impossível e o coelho cada vez mais longe de mim (depois do meu arremesso). Com uma dificuldade enorme pra respirar e sem enxergar, só rezava.
Preocupados comigo, um dos presentes me levou às pressas ao hospital. Meia hora tentando encontrar um posto aberto cheguei lá quase sem respiração e de olhos cerrados.
Vou pular (igual ao coelho) a parte chata da espera de 50 minutos pelo atendimento. O médico me examina e diz: você vai tomar uma injeção.
Entro na sala da enfermaria e pergunto para a enfermeira:
- Pode ser no braço direito? É que sou canhota.
- Pode ser no braço direito? É que sou canhota.
Ela respondeu com um sorriso certeiro:
- Pode ser na nádega direita, se preferir.
Ok, dando pulinhos nessa parte da injeção, lembro-me de sair da clínica igualzinha a um mamífero que a minha amiga fez um ensopado após a Páscoa: de olhos vermelhos, de pele branquinha e, depois daquela agulha calibre 12, dando muitos pulinhos.
Para prevenir aqueles que têm alergia a pelo de coelho: demorei três dias para desinchar totalmente e parar de pular, digo, mancar.
Viu como só acontece comigo? Ou você já pegou um coelho no colo e teve que levar uma injeção que não era no braço?
Páscoa para mim, nádegas a declarar.
Ai ai ai... Me lembro bem deste episódio terrível e deste BEM MALdito coelho. Toda a história é verdadeira, menos a parte do ensopado. Embora ele jaz no jardim de inverno lá de casa...rsrs Prá falar bem a verdade não sei como ele morreu, começou a ficar com a respiração ofegante e quando percebemos não houve mais tempo de procurar um médico, digo, veterinário e nem dar uma injeção na BUNDA prá que ele sobrevivesse. Tenho a impressão que ele morreu de VUDÚ... O culpado??? Nádegas a declarar...rsrsrs
ResponderExcluirBeijão amiga, te amo muito, FELIZ PÁSCOA!!!!
Adorei um texto sobre o meu coelho Panquecas aqui.
Vim aqui por recomedação de uma amiga.
ResponderExcluirQue bom te encontrar.
Delicia tua escrita, envolvente, pega pela mão.
Ganhou uma leitora.
Huahuaha, comédia!!!
ResponderExcluirAdorei o texto, sobretudo o desfeicho! rs
parabens!!!
Muito bom o texto. Que bom que gostou do meu blog, não posto todos os dias, mas sempre que sobra tempo escrevo nele. Próximo post te adicionarei nos favoritos para porder acompanhar melhor o blog.
ResponderExcluirAgradeço o comentário.
Juliano Furlanetto
muito bom o Blog...Adoro crônicas e as sua ssão demais!Parabens!
ResponderExcluirViu já te falei pra ficar longe de coelhos, cachorros e gatos de pelos, este último só de cabelos, ok? conselho de mãe....
ResponderExcluirhmmm,
ResponderExcluiresse texto tá estranho!
hehe
masssa! demorô
abrasss
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ResponderExcluirSaudades de ti ... Nome fictício necessário...hehehehe Só passei para reler teus contos e essa é minha, ou melhor do meu coelhinho panquecas... Beijoooo
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