
Quem inventou que essa tal de inspiração deveria aparecer nas horas mais inexistentes do dia? Até parece aquele slogan do Unibanco - que é 30 horas -, mas a gente nem imagina o que ele faz nas 6 horas que sobram.
Você fica ali, na frente do computador com aquele arquivo word aberto, escreve uma frase, apaga tudo, escreve outra e apaga novamente.
Então, você sai lá fora pra fumar um cigarro (detalhe que eu não fumo, aí só me resta um chocolate engordativo), pensa em tudo o que é mais aleatório (porque sabe que é assim que surgem as idéias), mas ela não vem. Termina o cigarro, acende outro (modo de dizer), conversa com um colega de trabalho e vem a idéia. Ele não pára de falar e você com aquela frase pronta na mente, na ponta da língua, já não prestando a mínina atenção no que diz seu ilustre amigo, tudo em prol de segurar a frase no pensamento.
Ele dá uma pausa na falatória (ainda bem que não pediu sua opinião) e você joga o toco de cigarro fora (no meu caso a embalagem do Sonho de Valsa) e corre para o word escrever o slogan premium master top.
Neste momento, percebe que o pc está travado (por este motivo você saiu lá fora para acender seu cigarrinho) porque o Murphy inventou aquela Lei. Enfim, encontra um papel e caneta e na hora de escrever grita um palavrão (mentalmente) e diz: - %$*&*, esqueci.
Inspiração tem horário marcado igual cabeleireira e médico. Sempre atrasa. É pegar no sono, luzes apagadas, achar a melhor posição na caminha e ela chega. Desesperada por um pedaço de papel e uma caneta Bic.
Incrível como a sua imaginação SEMPRE acha que no dia seguinte você vai lembrar de completamente todas as idéias que chegaram na calada da noite (e não encontraram papel), como se fosse uma notícia bombástica, plantão da Globo, fofoca da atriz principal. Que nada, a idéia é esquecida na mesma proporção de um BBB que saiu da casa terça passada (ou é na quinta?).
E lá vai você, levanta sem calçar o chinelo correndo o risco de levar uma bronca da mãe, meio tonta, tenta não acender a luz, mas não funciona. Já perdeu o sono mesmo. Encontra a caneta que já estava meio preparada – no caso da inspiração conseguir encaixar um horário melhor pra você do que a secretária do médico consegue -, e escreve (atrás do boleto da Renner ou do folder do restaurante de comida a quilo) umas unidades de palavras meio desordenadas para correr logo para a cama. Ufa! A idéia ta ali. Agora pode chamar o próximo: - Sono! Esse vai demorar pra vir. Mas você continua metade feliz, porque a outra metade da felicidade está no verso daquele boleto.
No dia seguinte acorda, abre a janela sorridente como comercial de creme dental, sempre atrasado demais para tomar café (no meu caso Nescau), e um pouco adiantado para assistir os primeiros blocos da Ana Maria Braga (eu não escrevi isso).
Sai correndo, pega o carro e vai trabalhar (como sou Carbon Free, vou de ônibus). Ah, a inspiração, ao menos a minha, também anda de ônibus. Já criei alguns slogans premium master top depois de passar a catraca.
Chega na agência e lembra que o folder da comida a quilo ficou em casa (ou o boleto, não interessa). Encurtando a história (já está meio maçante), descobre que naquela hora que você abriu a janela sorridente como comercial de pasta de dente (fui obrigada a rimar), minutos mais tarde a idéia voou pela janela. Literalmente.
Agora estou mais prática e guardo minhas idéias no gravador do celular. O pior é que no dia seguinte, quando vou ouvir aquela dúzia de palavras com voz de nariz entupido, eu sempre digo: - Que diabos eu quis dizer com isso?!
Você fica ali, na frente do computador com aquele arquivo word aberto, escreve uma frase, apaga tudo, escreve outra e apaga novamente.
Então, você sai lá fora pra fumar um cigarro (detalhe que eu não fumo, aí só me resta um chocolate engordativo), pensa em tudo o que é mais aleatório (porque sabe que é assim que surgem as idéias), mas ela não vem. Termina o cigarro, acende outro (modo de dizer), conversa com um colega de trabalho e vem a idéia. Ele não pára de falar e você com aquela frase pronta na mente, na ponta da língua, já não prestando a mínina atenção no que diz seu ilustre amigo, tudo em prol de segurar a frase no pensamento.
Ele dá uma pausa na falatória (ainda bem que não pediu sua opinião) e você joga o toco de cigarro fora (no meu caso a embalagem do Sonho de Valsa) e corre para o word escrever o slogan premium master top.
Neste momento, percebe que o pc está travado (por este motivo você saiu lá fora para acender seu cigarrinho) porque o Murphy inventou aquela Lei. Enfim, encontra um papel e caneta e na hora de escrever grita um palavrão (mentalmente) e diz: - %$*&*, esqueci.
Inspiração tem horário marcado igual cabeleireira e médico. Sempre atrasa. É pegar no sono, luzes apagadas, achar a melhor posição na caminha e ela chega. Desesperada por um pedaço de papel e uma caneta Bic.
Incrível como a sua imaginação SEMPRE acha que no dia seguinte você vai lembrar de completamente todas as idéias que chegaram na calada da noite (e não encontraram papel), como se fosse uma notícia bombástica, plantão da Globo, fofoca da atriz principal. Que nada, a idéia é esquecida na mesma proporção de um BBB que saiu da casa terça passada (ou é na quinta?).
E lá vai você, levanta sem calçar o chinelo correndo o risco de levar uma bronca da mãe, meio tonta, tenta não acender a luz, mas não funciona. Já perdeu o sono mesmo. Encontra a caneta que já estava meio preparada – no caso da inspiração conseguir encaixar um horário melhor pra você do que a secretária do médico consegue -, e escreve (atrás do boleto da Renner ou do folder do restaurante de comida a quilo) umas unidades de palavras meio desordenadas para correr logo para a cama. Ufa! A idéia ta ali. Agora pode chamar o próximo: - Sono! Esse vai demorar pra vir. Mas você continua metade feliz, porque a outra metade da felicidade está no verso daquele boleto.
No dia seguinte acorda, abre a janela sorridente como comercial de creme dental, sempre atrasado demais para tomar café (no meu caso Nescau), e um pouco adiantado para assistir os primeiros blocos da Ana Maria Braga (eu não escrevi isso).
Sai correndo, pega o carro e vai trabalhar (como sou Carbon Free, vou de ônibus). Ah, a inspiração, ao menos a minha, também anda de ônibus. Já criei alguns slogans premium master top depois de passar a catraca.
Chega na agência e lembra que o folder da comida a quilo ficou em casa (ou o boleto, não interessa). Encurtando a história (já está meio maçante), descobre que naquela hora que você abriu a janela sorridente como comercial de pasta de dente (fui obrigada a rimar), minutos mais tarde a idéia voou pela janela. Literalmente.
Agora estou mais prática e guardo minhas idéias no gravador do celular. O pior é que no dia seguinte, quando vou ouvir aquela dúzia de palavras com voz de nariz entupido, eu sempre digo: - Que diabos eu quis dizer com isso?!
Fica sempre pela metade. O jeito é levantar, calçar o chinelinho (se der tempo) e pirografar a idéia numa pedra (finja que não leu isso).
E lá se vai mais uma redatora para o trabalho, que passa pela catraca, enquanto aguarda a idéia chegar. Espero que chegue antes do ponto de descida.
Mireille Almeida pegando todos os transportes coletivos do terminal urbano até encontrar AQUELA idéia.
E lá se vai mais uma redatora para o trabalho, que passa pela catraca, enquanto aguarda a idéia chegar. Espero que chegue antes do ponto de descida.
Mireille Almeida pegando todos os transportes coletivos do terminal urbano até encontrar AQUELA idéia.



