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20 de março de 2008

Páscoa Choco Free (já to chorando)


E às vésperas da Páscoa, minha data preferida, a data onde mato, estrangulo e devoro (bem literalmente) meus desejos mais doces, senti um gostinho amargo antes de abrir o primeiro ovo. Como se ele fosse de alface recheado com chicória.

Meus dias assaltando a despensa estariam contados e meus domingos cobertos por uma camada do delicioso chocolate ..... (alguma empresa de doces quer patrocinar esta frase?) estariam fadados ao ocaso??

O que eu faria com um dos momentos mais prazerosos do meu dia?

Já estou me sentindo fraca. Só me resta morrer de inanição.

Sempre tive uma mente doce (no sentido bem literal) e um pensamento calórico. Enquanto minha mãe escolhia o restaurante pela salada, variedade de pratos e preço, eu escolhia sempre pela sobremesa. Sempre.

Nada de sagu, gelatina picada ou pudim de caixinha. Aliás, durante os nove meses que morei no ventre de minha mãe, contam que ela comeu sagu durante os 270 dias da gravidez (demorei pra fazer esse cálculo). Nasci enjoada. Porém, apenas de sagu.

Antes sequer de abrir os ovos que o coelho escondeu, eu abri meu exame. E não gostei do recheio.

Um exame de rotina que iria mudá-la (a rotina) de marrom para verde. De deliciosa para sacrificante. De doce para qualquer sabor que você deteste. De embalagem bonita e atrativa para direto do campo. Mas, que por fim, iria fazer despencar o que estava lá nas alturas: o meu colesterol.

Toda decisão – mesmo que forçada – é feita de escolhas. Não escolhi o rabanete. Não escolhi deixar de comer doce. Mas imitando todas as chamadas de revistas em prol da saúde, escolhi POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL (acho que esse slogan é de alguma margarina).

Caros poucos, porém queridos, leitores. Estou desafiando o meu vício a trocar (não para sempre) cada ovo de Páscoa por um ramo de alface. ‘Ramo’ não seria de flores? Não importa. O que importa é que vou tentar, mesmo que noventa por cento de mim não acredite que eu vá conseguir. E os outros dez tem certeza que não.

Em torno de quarenta dias (só comendo alfafa, rabanete, cenoura e outras delícias) espero estar com a cotação glicêmica atropelada para, então, retornar às minhas atividades chocólicas novamente. Dia 1º de abril (data bem aleatória) eu retorno aqui com o post: CACAU FREE - Como me libertei do vício.

Quem me conhece, que me compre (me compre uma barra de chocolate para eu comer com mousse de maracujá).

Mireille Almeida contando até 40 bem rapidinho. Mas ainda to chorando.
Ps.: espero não ter mais nenhuma novidade novinha em folhas (de alface) para contar.

4 comentários:

  1. Sempre temos que nos privar daquilo que mais gostamos... isso que tá acontecendo contigo poderia ser comigo porque nem sou tão fã de doces, mas não... a regra valeu e o meu exame acusou um índice alto de TRIGLICERÍDEOS, sabe o que é isso?? MASSAS e FARINÁCEOS!! Bem, pra mim é o inferno mesmo... Então priminha me dá teu chocolate que eu te dou meu macarrão... Precisamos nos unir! hehe
    Bjao do primão (virando priminho)...

    Rodrigo-poa

    PS: BOA PÁSCOA COM OVOS LIGHT!!!

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  2. Hummmm... Tô com pena de você amiga, pois sei quando um docinho´te agrada e faz tua vida mais doce. Mas pensa pelo lado bom... Tem coisas que comemos que também tornam nossas vidas mais doces (como os coelhinhos cozidos em banho maria por exemplo)...rsrs


    Beijos
    FELIZ PÁSCOA!!!!

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  3. eu seeeeeeeempre te falei sobre isso!!!!
    e sou exemplo da reedcação alimentar que me fez perder 27 kilos!!!!
    HUAHAUHAAHAUHAUHAUAHUAHAUHA
    sei bem como é esse susto de abrir exame e ver colesterol, glicerídeos, glicemia dando uma voltinha na lua!!!!
    me forcei e consegui mudar, mas você, sem doce, chocolate?????
    acho que voucomeçar a ler as págins policiais dos jornais!!!!
    HAUHAUAHUAHAUHAUAHAUAH
    beijos

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  4. hahaha q novidade....mais gostei do depoimento utopico sobre uma chocolotra em desespero aehuaehuaehu....

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