Na minha pré-adolescência, um dos assuntos que mais me intrigava (bilhões deles), era o fato do por que ‘raios’ a homenagem vinha (quase) sempre depois da morte do homenageado. E este, sem poder aproveitar os méritos...
Era ele, lapidado numa placa linda de uma praça, de um ginásio, de uma rua. O nome do homenageado. Por que diabos uma pessoa ganha uma homenagem honrosa, glamourosa, repleta de solenidades, entre discurso de prefeitos e politiquinhos, depois que já pegou o caminho pro andar de cima?
Hoje, já passados anos da tal pré-adolescência, entendo que não se pode sair nomeando ruas, praças e lápides por aí, sem antes ter a certeza de que a índole e o caráter do cidadão em questão estejam, por ora, ilibados. Por isso, também não é de bom gosto nomear nada com nomes de políticos. Precisa explicar?!
É certo que o povo morreria de vergonha se a praça da cidade tivesse o nome de Praça Delúbio Soares, ou se a rua principal fosse Rua José Adalberto Vieira da Silva (Já esqueceu?) ou se algum Colégio fosse Luiz Inácio Lula da Silva (ironia pura da minha parte, desculpem-me).
Se eu pudesse, colocaria na minha rua, na minha cidade, no meu país e em todos os planetas o nome daquela que me ensinou o que significa Honestidade (com H maiúsculo) que me ensinou o que é o amor incondicional e dedicação infinita. Esta sim merece uma Homenagem em vida.
Uma homenagem ao dias dos Pais, das Mães e em todos os dias da minha vida, nos quais você me ensina com seu exemplo a ser o que sou hoje e a construir o meu amanhã. E na placa: Mãe, eu te amo eternamente.
Miréille Almeida em campanha para homenagear EM VIDA a pessoa que mais merece o meu respeito (embora muitas vezes eu não demonstre): a minha mãe.
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