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17 de maio de 2007

Check list de boas ações!

Leia meu check list para tornar-me um ser humano melhor:

1. Ter um filho: não, não tenho, talvez nem tenha, mas já troquei muita fralda de irmão pequeno. Hiper válido! (primeira e última vez)

2. Plantar uma árvore: plantava cactos em pote de margarina que ficaram maiores que eu (tenho MAIS de UmMetroeMeio). Cacto também é da natureza, válido!

3. Escrever um blog: cansei de participações especiais em livros, blog foi a maneira mais grátis que encontrei de publicar meus devaneios. Só meus. Então leia que um dia eu imprimo e faço uma capa. Validíssimo para o mundo moderno.

E você, já validou os requisitos acima?!

15 de maio de 2007

Vamos aumentar a vida útil da paixão!

Sexta-feira à noite, após ter trabalhado incansavelmente (que exagero), vou pra aula da pós, já querendo que chegue logo a hora do recreio (no meu tempo era recreio mesmo, mas para os ‘adultos’ que estão ironizando, intervalo) e eis que a professora (que os ‘aluninhos crescidinhos’ passaram A CANTADA em aula pública) fala sobre um tema de interesse de todos: a paixão!

Ela passou um trecho de um filme lá que eu não lembro o nome, com a Bárbara Streaiiaiaieesaand, no papel de professora que falava e indagava seus alunos sobre o tema.

Ela perguntou aos alunos (a Bárbara) por que as pessoas, mesmo sabendo que a paixão é efêmera, mesmo sabendo que irão sofrer no final, por que insistem em vivê-la?

E alguns alunos responderam: - “Porque querem tentar mais uma vez” ou “porque precisam espantar a solidão” ou “porque necessitam de companhia”.

Tenho certeza de que todas as respostas acima têm fundamento. Somos movidos pela adrenalina, pela vontade que dê certo algum dia, a vontade de encontrar a tal cara-metade. Lá, bem no fundo você quer ser feliz.

Dizem que a paixão dura 6 meses. Depois disso, ou vira amor, ou acaba. O pior é você se acostumar com uma pessoa, e, quando menos esperar, seu companheiro virou seu irmão. Ai, cruzes!!

E a Bárbara no filme, responde brilhantemente aos alunos: - “Vivemos a paixão, porque enquanto ela dura é bom pra cacete.” (não foi bem cacete que a legenda traduziu, mas foi bem isso que ela quis dizer).

É, quando terminamos com alguém ou quando terminam conosco, vêm à tona todos os momentos ruins, brigas e defeitos do parceiro, a fim de nos livrarmos de qualquer sentimento que ainda resta...e por que, depois de algum tempo, esquecemos a parte ruim, lembramos da boa, e surge o arrependimento?! (que nesta fase é o tal do ‘volta pra mim’, ‘vamos tentar novamente’, blábláblá).

Concordo plenamente com o desfecho da personagem no filme, mas como o blog é meu, a resposta derradeira é:

Vivemos a paixão, porque a ESPERANÇA é a última que morre, pô!
Miréille em campanha para aumentar a vida útil da paixão!

14 de maio de 2007

Falo sozinha, mas não tenho amigo imaginário!


Há tempos sentia a necessidade veemente de publicar meus devaneios em algum lugar, para ao menos tentar perder a mania de falar sozinha em qualquer parte que eu ande.

Pior que quando eu falo sozinha, geralmente estou falando o que eu gostaria de falar pra certas pessoas, e, pasmem, dias depois (ou até anos depois) sempre este diálogo monólogo sem sentido, acaba acontecendo e...pasmem novamente, com a pessoa que plantava minha imaginação dias atrás.

Quando eu tinha por volta dos 7 anos de idade, sempre brincava com minha coleção de chuquinhas, de Indiana Jones, de Xuxa (é, naquela época ela ainda era a Rainha dos baixinhos), He-Man e Sheera (haha, lembra da musiquinha:Heeeeman) no quintal da minha avó e, quando não estava com amiguinhos, adivinhem: falava sozinha!

Isso mesmo, desde pequena carrego este “dom” de imaginar um diálogo e ele acontecer (mas só acontece se vem à mente de forma natural).

Mas o que eu quero contar é algo que aconteceu aos 7 anos quando brincava naquele quintal.

Eu, Miréille A., 7 anos, pirralha, de imaginação fértil, brincando na varanda, quando ouve a conversa de outras duas mais pirralhas ainda, que dizem tranquilamente:
- “É aqui que mora a menina que fala sozinha?”
A outra pirra responde sem hesitar: - “É aqui sim”.

Pode parecer normal, pois eu falava alone mesmo, mas levei um choque naquele momento, e o que era pra ser coisa de criança acabei carregando pra vida toda...mas não posso reclamar, pois se o que eu falo acontece, então, acaba sendo um tipo de vidência...risos.

Amenizando: pelo menos não sofro do mal de muitos que têm amigos imaginários, ta?! Só vou trocar meus amiguinhos reais caso eles não comentem no meu blog, que por enquanto só tem visitas minhas...(por que eu não divulguei ainda, claro).