Translate

11 de setembro de 2007

Um salto para a impulsividade

Não é raro quando o nosso coração e cabeça têm opiniões, gostos e tempos diferentes. Um está sempre mais certo que o outro. Um quer parar, enquanto o outro acha que consegue sustentar por mais uns instantes. Um diz chega, e o outro tenta ir mais adiante.

Quando entram em sintonia, vem então a hora mais esperada: a decisão.

Não raro o coração OU a mente predominam pela convicção, pela certeza em acreditar que a melhor decisão a ser tomada é aquela que está fresquinha em nossa mente (ou coração) e pronto! E é neste momento que se age pelo tão conhecido sentimento chamado impulso.

E depois? Arrependimento. Agir com ímpeto é trabalho dobrado, é despesa desnecessária, é talvez, irreversível.

É fato que o ser humano gosta de sentir o hormônio produzido pela região medular das supra-renais* correr nas veias (estou com meu momento ‘cientista’ aflorado) e a impulsividade traz um quê de emoção.

Numa metáfora singela (adoro exemplificar), pode-se dizer que segundos antes de você atravessar uma rua movimentada, um lado do seu cérebro diz VAI e o outro diz ESPERE MAIS UM POUCO, enquanto ficamos titubeando até tomar a decisão que pensamos ser a mais correta.

Só saberemos se a decisão tomada foi a melhor se chegarmos do outro lado da rua sãos e salvos. O mesmo ocorre em muitas situações da vida. Dá uma vontade de atrasar o relógio, de fazer PLIN e tudo se resolver, dá vontade de se dividir em dois para agradar a todos. Mas você já não é mais criança e chegou a hora de resolver todos os problemas para deitar tranqüilo e dormir em paz.

Estamos rodeados de pessoas que agem por impulso e atravessam a rua, mas não chegam do outro lado porque se precipitaram.

Atitudes impulsivas podem resultar em fracasso. Perder um amigo, o emprego, um amor, depois de proferir palavras impensadas. Arrependimento destrói por dentro. Estas palavras não voltam atrás e talvez seja tarde para receber o perdão.

Por um momento você pode achar que demorou tanto a decidir, que fez o que achava certo, mas acabou magoando alguém especial. Espere, algum dia este alguém descobrirá que você pensou muito e que pensou pelos dois. Se você sabe que tomou a atitude certa, mesmo que por um instante tenha magoado outrem, abstenha-se. Você realmente tomou a atitude certa.

Demorar a tomar uma decisão não é sinônimo de fraqueza, mas de bom senso, ou mais que isso, é uma atitude honrosa que nos leva a um caminho de escolhas acertadas sem medo de olhar para trás. A minha consciência está tranqüila. E a sua?

Sabe aquela sensação de contas pagas, de barriga cheia, de sede saciada? É a mesma sensação de uma decisão bem tomada. Siga em frente.

Mireille Almeida em campanha para chegar do outro lado da rua sem culpa.

* Bendita Adrenalina.

Um comentário:

  1. uhulll o esquema é assim mesmo me lembro qdo era pequeno e me perguntavam qual dos 2 eu queria uma vez eu dizia q queria os 2 mais um dia me ensinaram que isso nao era ruim mais q um dia poderia me trazer alguns problemas pq na vida nao sei porque o 2 ao mesmo tempo nao existe só existe o 1 de cada vez e agradar a todos acho q esse é um sonho que gostaria de realizar, mais podemos dizer qse impossivel o negocio e fazermos o que achamos mais certo e que menos prejudiquem ao outrem né....Good POst! Bjos

    ResponderExcluir